Os integrantes da atual diretoria da Apeesp, Jorge Rodrigues de Souza Júnior (presidente), Silvia Amâncio de Oliveira (1ª secretária) e Juliana Brito Gomes de Oliveira (1ª tesoureira), representaram a nossa associação no XVII Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol, realizado em Belém, Pará, no campus da UFPA, realizado entre os dias 04 e 07 de julho de 2017.
Além de reunir associações de professores de espanhol de todo o país, o evento também contou com a participação de estudantes, professores e pesquisadores de Língua Espanhola e disciplinas conexas, como as Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, de todos os níveis e modalidades de ensino.
Composto por mesas redondas, oficinas, conferências e comunicações, além de contar com um dia somente para reunião das associações para discutir os rumos do ensino de espanhol em nosso país, o congresso divulgou o Manifesto de Belém, uma carta aberta realizada pela Secretaria Nacional das Associações de Professores de Espanhol (SENACAPE), com abaixo-assinado que será enviado ao Ministério da Educação.
A Apeesp se congratula com as demais associações e principalmente com a APAPLE, organizadora do evento.
Abaixo apresentamos o Manifesto de Belém e convidamos nossos filiados e colegas a assinarem o abaixo-assinado, com o qual estamos de acordo, principalmente pelos valores expressos em relação ao plurilinguismo e à defesa das especificidades regionais, além do destaque dado ao livre direito de escolha do aluno sobre qual língua estrangeira quer estudar, valores presentes em nosso estatuto e colocados em risco com a nova Lei do Ensino Médio, lei essa que impõe uma única língua estrangeira a ser ensina nesse nível de ensino.
Manifesto de Belém
Durante a primeira semana de julho se realizou na Universidade Federal do Pará (UFPA) o XVII Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol (CBPE) na cidade de Belém, Pará.
O evento organizado pelas Associações de Professores de Espanhol (APEs) reuniu aproximadamente 500 participantes com representatividade de todo o Brasil. Nas plenárias e comunicações se discutiram amplamente os efeitos das arbitrariedades e contradições que acarretaram na revogação da lei 11.161/2005, que retira o compromisso da oferta da Língua Espanhola no Ensino Médio.
Colocamos que tal processo não pode ser abruptamente interrompido sem consulta e discussão com a sociedade civil nos seus mais diversos âmbitos de representação, por defender que não se pode ignorar o contexto histórico-geográfico brasileiro, principalmente em uma atitude antidemocrática e retrógrada, visto que rompe com avanços educacionais já consolidados.
Assim, a sociedade civil luta, novamente, pelo plurilinguismo, pela educação linguística, pelo diálogo intercultural, pela diversidade, pelo real poder de escolha do aluno no seu curso de nível médio. Pelo direito de ter direitos!
Para assinar, acesse: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR100753
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